A cada início de ano, além de novas metas e reestruturações orçamentárias, empresas e pessoas físicas precisam estar atentas ao reajuste dos planos de saúde. Em um cenário onde os custos médicos continuam em alta e a inflação da saúde supera índices gerais, entender como funcionam esses reajustes e o que esperar para 2024 se tornou essencial para quem busca equilíbrio financeiro e segurança assistencial.
Neste artigo, você vai entender por que os valores dos planos sofrem alterações, quais os principais fatores que influenciam esse cálculo e como se preparar diante de possíveis aumentos.
O que é o reajuste dos planos de saúde?
O reajuste é o acréscimo no valor das mensalidades do plano de saúde, aplicado com o objetivo de manter a sustentabilidade financeira das operadoras frente ao aumento das despesas médicas, hospitalares e administrativas. Esses ajustes seguem regras diferentes dependendo do tipo de contrato firmado.
Para planos individuais e familiares, a Agência Nacional de Saúde Suplementar, a ANS, define anualmente um limite máximo de reajuste. Já nos planos coletivos empresariais e por adesão, os valores são definidos diretamente entre operadoras e contratantes, com base na sinistralidade e no comportamento do grupo.
Quais fatores influenciam o reajuste?mo ele funciona?
O cálculo do reajuste é influenciado por diversas variáveis econômicas e operacionais. Entre as principais estão:
- A inflação médica, que representa o aumento dos custos com procedimentos, exames, internações e tratamentos
- O índice de sinistralidade, que mede quanto uma operadora gastou com o uso do plano em comparação com o que arrecadou
- A variação das despesas assistenciais, acompanhada pelo IVDA
- A inflação geral do país, monitorada pelo IPCA
- Custos administrativos das operadoras e comportamento do mercado
É importante saber que as operadoras devem apresentar justificativas para os percentuais aplicados, especialmente nos planos regulados pela ANS. Em casos de abuso, o consumidor pode recorrer à agência reguladora para revisão contratual.
O que esperar dos reajustes em 2024?
Com base nos dados de anos anteriores e no cenário atual da saúde suplementar, a expectativa é de novos aumentos expressivos em 2024. A inflação médica acumulada em 2023 superou 14 por cento, o que deve impactar diretamente o reajuste dos planos para este ano.
A projeção do mercado aponta que o teto de reajuste para planos individuais e familiares autorizados pela ANS fique próximo de 15,5 por cento. Já nos contratos empresariais, especialmente aqueles com menos de 30 vidas, os percentuais podem variar ainda mais e, em muitos casos, ultrapassar os 25 por cento, dependendo do histórico de uso e do perfil do grupo.
Como se preparar para os reajustes?
Mais do que entender como funciona, é fundamental se antecipar aos aumentos. A melhor estratégia é fazer uma análise detalhada do plano atual, comparando custo, cobertura e sinistralidade. Empresas devem revisar seus contratos anualmente e avaliar novas propostas com o suporte de uma assessoria especializada.
Outro ponto importante é a comunicação com os beneficiários. Explicar de forma clara como funcionam os reajustes e quais são os direitos em caso de discordância ajuda a manter a transparência e a confiança no processo.
Conclusão
O reajuste dos planos de saúde é uma realidade do mercado, mas não precisa ser uma surpresa. Com planejamento, informação e acompanhamento técnico, é possível encontrar alternativas mais vantajosas e garantir a proteção da sua equipe ou da sua família sem comprometer o orçamento.
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